O conto de Aia - Margaret Atwood
10 Stunden 36 Minuten
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Beschreibung
vor 4 Jahren
O romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa
num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não
existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades
foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem
direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados
e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de
exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para
merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por
exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas
pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e
totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por
uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas
já foi Estados Unidos da América. As mulheres de Gilead não têm
direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma
função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de
aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para
procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um
grande número de pessoas. E sem dúvida, ainda que vigiada dia e
noite e ceifada em seus direitos mais básicos, o destino de uma aia
ainda é melhor que o das não-mulheres, como são chamadas aquelas
que não podem ter filhos, as homossexuais, viúvas e feministas,
condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível
de radiação é mortífero.
num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não
existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades
foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem
direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados
e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de
exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para
merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por
exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas
pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e
totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por
uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas
já foi Estados Unidos da América. As mulheres de Gilead não têm
direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma
função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de
aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para
procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um
grande número de pessoas. E sem dúvida, ainda que vigiada dia e
noite e ceifada em seus direitos mais básicos, o destino de uma aia
ainda é melhor que o das não-mulheres, como são chamadas aquelas
que não podem ter filhos, as homossexuais, viúvas e feministas,
condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível
de radiação é mortífero.
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