Farofa Rock Clube 029 - Bandas que mudam de fase. Vale a pena?
1 Stunde 14 Minuten
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Beschreibung
vor 4 Jahren
O Black Album do Metallica está fazendo 30 anos em 2021 e é um
álbum polêmico. Para uns, um dos maiores clássicos do Metal e
mesmo do Rock como um todo. Para outros, a ruína do Metallica.
Recentemente, em entrevista à Classic Rock Magazine, Bruce
Dickinson lançou a braba:
"O Metallica teve a coragem que não tivemos para se arriscar
quando lançaram o Black Album. Merecem tudo que alcançaram, é um
disco seminal. Iron Maiden, Judas Priest e Pantera tiveram a
mesma chance, mas ficaram com medo"
Toda mudança de fase traz discussão, porque se por um lado existe
a visão do fã que consome e se conecta com determinado tipo de
composição, por outro existe o cara que começa a ouvir ou se
adapta melhor ao segundo momento (expansão de público). No meio
disso, ainda existem as tendências sociais, as do mercado da
música, questões mercadológicas e, principalmente, o
amadurecimento do viés artístico de cada um. Tudo isso entra
nessa equação.
Até que ponto a banda tem que ser fiel ao seu legado, à sua
marca?
Até que ponto a visão dos fãs deve pesar?
Até que ponto a visão do mercado deve prevalecer?
E o lugar do viés artístico nisso tudo?
Hoje a gente vai passar por essas discussões aqui e discutir
alguns cases que ilustram a discussão (e fazem o pau
comer):
Whitesnake: o álbum Slide it In (1984) marca a entrada da banda
no mercado americano. Para isso ser possível, foi preciso mexer
no som. Sai o blues rock britânico, na linha do Deep Purple, e
entra o rock de arena. Blues vs Hard.
Black Sabbath: o ano de 1979 marca a saída de Ozzy Osborne e a
chegada de Ronnie James Dio, que toma à frente das composições ao
lado de Iommi. Deixa de ser Black Sabbath?
Van Halen: Dave Lee Roth sente que precisa criar seu próprio
espaço no showbizz e deixa a banda. Chega Sammy Hagar: menos show
man, mais profissional e envolvido em questões artísticas. Impõe
seu estilo e a banda muda. Bom?
Bon Jovi: quando a revolução grunge acontece a banda estava
"dando um tempo", pós explosão Slippery When Wet/ New Jersey.
Olhando o movimento todo de fora e tendo vivido experiências solo
diferentes (Jon, Richie e Dave lançaram seus próprios materiais),
a banda volta com o Keep the Faith, que bebe muito na fonte dos
Rolling Stones e de um rock mais puro. Valeu?
A música que abre este episódio é Swan Song, do Sunstorm. É a 3a
faixa do álbum Afterlife, de 2021. A banda também muda de fase,
com a saída de Joe Lynn Turner dos vocais para a chegada de
Ronnie Romero. Essa e todas as músicas de que a gente fala aqui,
vc encontra na playlist temática do episódio, nos links
"playlists" abaixo. Aproveita e segue a gente nas redes sociais.
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